terça-feira, 10 de março de 2009

Liderança - reconhecimento


Gostava de deixar uma pergunta a todos que tropecem neste site: "Quantos tipos de lider existem?"

11 comentários:

  1. 1 apenas... aquele que motiva, que torna o grupo coeso, que trabalha para o objectivo que se adequa mais ao grupo,que é justo e imparcial. é aquele que escuta cada um, que fala com cada um, aquele que reune com assertividade todas as opções do grupo. um líder verdadeiro, é aquele que mobiliza todo o grupo para um determinado caminho. e por isso, só existe um tipo de lider.. os "outros" não deveriam ser rotulados com esse nome.

    :D

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  2. E se eu disse-se que um lider não precisa de um grupo? Nem que têm de ser imparcial... muito menos escutar seja o que for...?

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  3. Dois! Eu diria mesmo que vários, pq isto de resumir gente a uma só definição acho um pouco limitador, de qualquer forma compreendo o que dizes, falas em liderarmo-nos a nós próprios, pq realmente há gente muito boa a liderar os outros e péssima a liderar-se a si própria, bem visto.

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  4. LOL!
    Sim, mas com o meu comment anterior não tava a limitar a "tipologia da liderança" a somente dois... O comentario anterior, era uma observação que pretendia demonstrar que ão concordava com a Andreia... pelo menos não neste tema.

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  5. Eu não coloco a questão em "tipos" de líder mas sim em escalonamento de líderes. Em cada ponto da escala, o líder tem que ser de um determinado tipo. Num sistema há vários níveis de liderança, podendo os líderes alternar de nível, dependendo das circunstâncias. Numa escala e níveis de grande dimensão o líder existe muito subtilmente. A propagação da sua liderança faz-se por um caminho muito estreito. O medo/respeito das massas pelo líder não vem dele, mas desse caminho muito estreito. São os outros líderes em pontos diferentes de nível e de escala. O líder máximno escolheu-os por serem os melhores a transmitir as suas ideias às "massas", que, por sua vez o escolheram como líder por ser o melhor a defender os interesses das massas.

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  6. Mas esse é a meu ver o erro da maioria dos "lideres" (maximos)...
    Por um lado, no "passado", os lideres maximos, eram institucionais... Tal como todos os outros... Mas ha uma ligeira tendencia para contrariar esse tipo de "gestão"...

    Poucos são os líderes que se cercam de outros membros, igualmente capazes, mas com diferentes pontos de vista... Em que terá sempre de comprovar, por outros meios, a sua competência!

    Penso me estar a explicar compreensivelmente XD

    "The surest way to corrupt a youth is to instruct him to hold in higher esteem those who think alike than those who think differently."
    - Nietzsche

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  7. Esta nova tendência de selecção/aceitação do líder, acontece em sistemas de escala reduzida. Digamos numa escala em que o líder máximo tem comunicação próxima de todos os membros da equipa (pode delegar mas também pode lá estar). Eu falei "Numa escala e níveis de grande dimensão...", onde terás que aceitar um pouco do líder institucional. A sua liderança, assim como todas as outras características do líder, são difícilmente definíveis, tudo depende de muitos factores, ambientes, etc., mas a fina linha que o une às massas essa é uma característica que todo o líder máximo deve preservar, a todo o custo. Mantém uma correcta (mais ou menos, conforme o estilo) relação de distância/proximidade, medo/respeito, arrogância/simpatia, etc. Ele controla tudo através desse fino canal: que são os líderes imediatos.

    Em relação ao segundo aspecto, o líder poderá nomear os seus co-líderes ou delegados, dentro ou fora da equipa, mesmo que esses delegados tenham diferentes opiniões sobre o modo (táctico e técnico) de executar a missão. Isso é de algum modo pouco relevante, uma vez que o líder máximo delegou, embora deva ser levado em conta, é claro. São estes os delegados que o líder pensa serem os melhores a levar à frente a missão. A sua liderança poderá estar em causa se, porventura, a missão não for bem sucedida, devido a más nomeações.

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  8. Sim, algum nivel de instituicionalização é necessaria...
    Eu tenho uma ligeira tendencia a pensar em modelos de empresas de pequena e media dimensão... Devido a um modelo diferente.... digamos que uma prespectiva tambem apoiada em paralelismos... (exemplos da natureza principalmente... como o tamanho das alcateias ou colemeias, de forma a manterem ou serem o mais eficaz possivel...)

    70% da eficacia do grupo provem do "grau de liderança"... Agora, um grupo só pode ganhar com diversidade... pois eleva a fasquia da liderança...

    Custuma-se dizer que um grupo só é tão forte como o seu elemento mais fraco... Promovendo uma aceitação cega da estrutura hierarquica de uma empresa tipo, mexe bastante comigo...

    Numa alcateia, cada refeição é uma reafirmação do teu estatuto... seja ele qual for... atravez de grunhidos... e restos... sendo o coração e os rins (se não me engano) destinados ao lobo mais poderoso (o "lider maximo")

    Não gostaria de liderar um bando inculto e conformista, como aquele que Salazar promoveu... e (não querendo ferir susceptibilidades), acho que esse foi o seu principal problema...
    Tentou atravez do metodo errado, visar a sua prespectiva...

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  9. Estou de acordo em que a liderança de pequenos grupos poderá ser mais cativante e encantadora, tanto para o líder como para os colaboradores. Repara que eu disse colaboradores! No outro caso seria massas. Toda a estrutura tem que funcionar de diferente modo em função, também, da dimensão do grupo.
    O exemplo que falas, da alcateia, penso não ser um bom exemplo a seguir. Apesar de altamente eficaz, os membros alfa são dominadores no limite de agressividade. Lembra-te que os outros membros da alcateia tornam-se inférteis devido a essa excessiva agressividade dos alfas. O medo impera. Não há liderança do modo como nós os humanos a entendemos. Faltam montes de outros "ingredientes". A haver semelhança eu diria com a ditadura. O mesmo acontece com as abelhas. Estuda a sociabilidade das colmeias e descobrirás onde está a semelhança com a ditadura. As obreiras são escravas. Há um "mecanismo" de implantar o medo, pela raínha, às obreiras que torna a colmeia numa ditadura da pior espécie. Idêntica solução encontram as formigas no formigueiro. As escravas que se revoltam são "executadas". Nas piores ditaduras dos humanos o funcionamento segue um destes parâmetros: implantar o medo com excesso de agressividade, inclusive de execução sumária. Eu até compreendo isso quando o resultado é a eficácia. No caso que referes, a ditadura do salazar, ela resume-se ao uso de força para benefício de uns poucos idiotas que, a troco de cunhas e corrupção, levaram este país a um fundo roto. E o paralelismo continua nos tempos de hoje.
    Agora se me permites dar-te um exemplo no reino animal, que me parece muito mais o estilo de liderança aconselhável para inspirar os humanos, refiro-te as manadas de elefantes. A liderança da matriarca é brilhante. Temos muito a aprender com ela.

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  10. Sim, têm razão.. Mas isso não nos impede de extrair desse modelo algum conhecimento... e extrair os seus "pontos forte"... Pois por detras de todas as coisas há uma razão de ser... Logo mesmo num sistema dictaturial... Há coisas a retirar, adaptar, e cultivar...

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